sexta-feira, 4 de abril de 2008

Martin Luther King


Faz hoje 40 anos que Martin Luther King foi assassinado. Recordo este homem que fez da sua vida uma bandeira pela liberdade, pela igualdade, contra a discriminação racial por uma América mais justa. O desaparecimento deste grande homem não travou a sua luta, pelo contrario, abriu consciências, despertou atitudes. Tudo começou quando uma mulher, costureira de profissão, resolveu entrar num autocarro destinado a brancos e se sentou num lugar não a si destinado. Foi presa. A partir deste acto heróico, Luther King tomou a consciência de que não podia ficar indiferente a tal opressão e descriminarão, tinha de fazer algo. Foi este ideal que alimentou mais ainda o homem que disse que um dia teve um sonho com uma América diferente.
Um dos momentos mais marcantes da vida de Luther King aconteceu em Agosto de 1963, quando reuniu 250 mil pessoas em frente ao monumento a Abraham Lincoln, em Washington, e proferiu o célebre discurso «I have a dream» (Eu tenho um sonho).
No ano seguinte, com apenas 35 anos, a sua luta pacífica pelos igualdade de direitos, valeu-lhe o Prémio Nobel da Paz.
A 4 de Abril de 1968, Luther King foi atingido a tiro, quando saiu à varanda de um motel em Memphis, onde se encontrava para se associar a um protesto de um grupo de trabalhadores do lixo da cidade em greve.
O Sonho dos grandes homens nunca morre enquanto as injustiças do mundo permanecerem. A luta continua, a vitória um dia será certa.

2 comentários:

Anónimo disse...

Já reparaste concerteza que a profissão da mulher era costureira, pois já o dia da Mulher é comemorado porque operarias texteis se revoltaram pois é assim meu amigo, que estirpe será esta que faz estas MULHERES serem tão duras e lutadoras...?
Há lutas que ficam para a História mas estes pequenos pormenores não podem passar despercebidos pois têm que ter algum sentido.
Helena

Unknown disse...

Mas não podemos deixar de lutar pois está longe de ser a realizado esse sonho...
Infelizmente nos nosso dias ainda assistimos a actos racistas xenófobos, a descriminação social, enfim a um infinito número de situações q nos continuam a fazer pensar q em certos assuntos somos os mesmos de á 40 anos, ou até mais retrogadas...