quarta-feira, 22 de julho de 2009

Ainda está para nascer... um Charlatão maior que Eu


O actual primeiro ministro anda numa de "Novas Fronteiras", tentando dialogar com a sociedade civil, coisa que não fez durante estes quatro anos. Rectificando o que acabei de escrever, o primeiro ministro anda em dialogo com meia dúzia de empresários espalhados pelo país a fazer promessas, não a eles, porque a eles não precisa, mas ao povinho. Na fobia do bipartidarismo, lá se vai dirigindo à Manuela, acusando-a de nada propor, mas digo eu, o que vai a senhora propor quando já está tudo proposto, por ele próprio, e remata o nosso primeiro com esta tirada de mestre: "Ainda vai nascer um primeiro ministro que faça tanto como eu..." . E eu acho muito sinceramente que ele se julga o D. Sebastião, o desejado. Coitado, é triste quando deixamos de ter a consciência do que somos. Não me vou esquecer que o Sr. Engenheiro fez cadeiras do curso de engenharia técnica por fax e que o seu professor dessa mesma cadeira, foi depois promovido com uns tachos; que aprovaram (governo e maioria do PS), à pressa coisas tão graves que estão a ser julgadas pelos tribunais, etc, etc, ... os 150.000 empregos, o desemprego criado, etc, etc, ..., ..., nisso ele tem razão, ainda está para nascer um primeiro ministro que tenha feito tanta merda junta.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Quem se mete com o PS ... É dispensado !!!!!!!


O nosso primeiro continua a travar uma luta pela "liberdade de informação" e nesse sentido tenta afastar os "maus" jornalistas que ousem dizer "mentiras" pressionando as respectivas administrações a correrem com eles. Teresa Dias Mendes, actual editora de Política, na TSF é um desses casos. Numa reestruturação que a estação irá fazer, vai "ceder" o lugar a Paulo Tavares, jornalista responsável pela edição dos noticiários da noite da estação e também pelo programa Motores.Teresa Dias Mendes, deixará assim de fazer política na TSF porque é uma má jornalista e ousou afrontar o nosso primeiro numa peça que passou naquela estação e que não agradou ao visado. O episódio aconteceu durante a última campanha para as eleições europeias. A peça aludia a referências, embora indirectas, de José Sócrates ao sindicalista Mário Nogueira dirigente da Fenprof, com o primeiro a sugerir que o segundo estaria a ser manipulado politicamente. Sem demoras o gabinete de José Sócrates, junto da direcção da TSF repudiou a referida peça jornalistica. A coisa chegou mesmo a ter uma troca de palavras entre a jornalista e o próprio Sócrates num jantar de campanha em Viseu, uma semana antes das eleições.

João Paulo Menezes, jornalista fundador da TSF e editor da redacção do Porto, bem pode justificar que se trata de uma reestruturação com o intuito de dinamizar a área do jornalismo politico e económico, e minimizar as más línguas, mas nós todos sabemos bem que, quem se mete com o PS leva, ou melhor ainda, é dispensado.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Comissão de Inquérito


Mais uma comissão parlamentar que não vai dar em nada. Julguei que desta vez, e porque o trabalho desenvolvido me pareceu bastante bom, as conclusões ao inquérito realizado ao caso BPN termina da mesma forma que todas as outras comissões, nunca se consegue atribuir culpa formada a alguém, pelo meio lá são feitas algumas recomendações, mas não passam de palavras escritas, sem a menor intenção de culpabilizar seja quem for.
"A rede de tipo mafioso do BPN poderia ter sido detectada e extirpada bem mais cedo, se o Banco de Portugal tivesse agido como devia. E se não agiu, não foi por falta de indícios e inspecções, mas porque, ao nível da super-estrutura, não quis agir". Estas foram palavras do deputado comunista Honório Novo, na posição contrária à que o PS vai defendeu, na votação do relatório final da comissão Parlamentar de inquérito. Também para mim, não consigo arranjar explicação para depois de tudo o que foi dito nesta comissão, o Banco de Portugal não tenha sido responsabilizado pelo facto de não ter feito o seu trabalho, super visionar. Porque não se demitem os incompetentes ?? Porque continua o poder politico a proteger os interesses pessoais dos seus militantes, que um atrás do outro, são colocados em lugares de responsabilidade, sem que para isso tenham as devidas competências ??