sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

O Tratrado dos Tristes

Quer queiramos quer não, existem duas Europas, a dos ricos e poderosos e a dos pobres e subjugados. Infelizmente a segunda, predominante entre os Estados membros faz com que estados como Portugal se ajoelhem aos grandes de uma Europa tecnocrata e financeira, onde os interesses sociais são levados para segundo plano. Nos Portugueses cada vez nos afastamos desta segunda vaga de europeus para passarmos a ser, qualquer dia, uma região deste vasto estado que pretendem criar, o estado federalista. Perdemos soberania, poder de decisão, estamos aos poucos a perder a nossa identidade cultural e ate humana, para nos tornarmos igual aos outros neste grande emaranhado de países de "Fast-Food" que querem fazer desta UE.
Este tratado agora assinado é sem duvida um péssimo exemplo da forma como a Democracia é encarada pelas cúpulas da União Europeia. Contornar a vontade popular numa questão desta envergadura mostra até que ponto a União Europeia é uma coisa e a Europa é outra, completamente diferente. Cada vez mais as decisões referentes à nossa vida são tomadas por um conjunto de burocratas mais ou menos desconhecidos e que se guiam por uma filosofia (chamemos-lhe assim) obscura e ditada ao sabor dos interesses dos grandes países europeus, nomeadamente a França e a Alemanha.Não estou a ver bem como tudo isto irá acabar mas, com o tempo, esta União dos eurocratas irá definhar e morrer de morte mais ou menos natural. Disso podem estar certos. O povo a seu tempo vai abrir os olhos.

1 comentário:

Stranger disse...

E o pior é que "ajoelhou, tem de rezar"...