quinta-feira, 11 de abril de 2013

Suspenda-se esta democracia. Nova Revolução é necessária.





Suspenda-se o Tribunal Constitucional, causador de todos os males que nos estão a acontecer. 
Suspenda-se todas as despesas do Estado até que eu dê ordem noutro sentido. 
Se isto não é um Estado Ditatorial, então, o que é um Estado Ditatorial ?
A dias de mais uma comemoração do 25 de Abril de 1974, todos nós, sentimos, no mais profundo do nosso interior, no intímo das entranhas, no fundo, do fundo da víscera mais profunda, o sabor da amargura, a profunda tristeza e desilução que é viver neste país. Portugal, libertado da opressão de uma ditadura e passados 39 anos, é obrigado a viver numa outra ditadura. Este novo Estado, governado por tecnocrátas e mal-feitores não nasceu de geração espontânea, nasceu porque o povo assim o quis. Não existiu aqui nenhuma fecundação do Espirito Santo, este Estado foi parido pelo povo. Todos dizem que a democracia não acaba com o acto de votar, mas o que é certo é que nem isso este povo quer fazer. Capitulou, perante aqueles que nos falam em inevitabilidades e que nos dizem ou é assim ou não há dinheiro. E o povo com medo, deixa-os continuar. E o povo com medo, nas próximas eleições, continua a votar neles. E são nestes momentos que surgem os iluminados, também Hilter o foi. 
Há uns tempos, alguém disse para se suspender a democracia por seis meses, eu diria que não será necessário oficializar essa suspensão, ela já existe de facto. Desde as primeiras eleições livres em Portugal, depois da revolução de 25 de Abril, que a suspensão da democracia, tem vindo a ganhar terreno à verdadeira democracia representativa. A maioria dos que nos representam, representam-se a eles próprios e às suas famílias políticas, aos interesses do poder económico e do grande capital financeiro, daí que aos poucos, todas as conquistas trazidas com a revolução de  Abril, terem vindo,  ao longo dos anos,  a ser retiradas para que possam reinar sem que os seus interesses serem postos em causa . As sucessivas revisões da Cosntituição, leis aprovadas na AR vão nesse sentido.
Um outro paradigma é necessário e é urgente. A democracia não se esgota com o acto de votar, terá de existir uma maior participação dos cidadãos na vida da comunidade. Mas para que isso posso acontecer será necessário suspender esta democracia e fazer uma nova revolução, mas desta vez,  uma revolução de mentalidades.  

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