sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

As afirmações do Outro Engenheiro



Ódios de morte à parte, o Eng. Belmiro, na sua última entrevista, deita cá para fora as mais "verosímeis" criticas a quase tudo o que é politico. Começando no PR, passando pelo PM, continuando com a MFL, etc..., bem se pode dizer que a velha máxima funciona na perfeição "ou se está comigo, ou se está contra mim". As benesses auferidas por muitos dos milionários portugueses, e que também foram tocando ao Eng., não chegaram para que este se acalmasse, gostaria ele de receber mais. Denoto que o caso da OPA, apresentada pela SONAE à PT, ainda não foi digerido, só assim se pode compreende tais afirmações.
Retive no entanto duas coisas que disse, em relação a Manuel Alegre e a Francisco Lousã (não esperava que um dia pudesse "concordar" com este senhor), é que se por um lado o Poeta já tem idade suficiente para ter "juízo" e dedicar-se ao que de melhor sabe fazer "poemas", o outro, o Francisco é como uma raposa velha, na pele de um cordeiro manso, está á espera que a presa caia na sua toca para se "afiambrar à febra". A sede de poder é grande e para isso usam-se todas as "armas".
A hipocrisia é sem duvida uma das "qualidades" mais notórias nestes dois senhores, quanto a este assunto estamos de acordo Sr. Engenheiro.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Vidigueira -Um exemplo a seguir


Informação da Câmara Municipal da Vidigueira:



Esta decisão vai beneficiar cerca de 20% de trabalhadores, num aumento médio de 80 Euros. Para que isto possa acontecer, todos os salários dos quadros superiores, incluindo o do Presidente da Câmara, baixa cerca de 10%.

Depois de um orçamento de Estado, onde a palavra de ordem é a contenção salarial "dos piquininos", temos aqui um bom exemplo que podia ser seguido por todos os órgãos executivos deste país, a começar pelo Presidente do Banco de Portugal, Presidente da República, Primeiro Ministro, Deputados Parlamentares, passando por todos os gestores e mais gestores dos sectores públicos e das empresas administradas pelo Estado, Administradores da CGD, etc,etc,etc, etc... Baixar salários dos que mais ganham, para aumentar quem ganha ordenados de miséria, deveria ser a orientação a seguir pelos nossos governantes, talvez assim o povo voltasse a acreditar nos políticos.

Esta é uma Câmara CDU com certeza.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O Orçamento


Mais uma vez o Governo do partido socialista se alia à direita, desta fez para fazer aprovar um orçamento maléfico para a maioria de todos nós. Infelizmente todas as promessas feitas na altura das eleições foram esquecidas. De novo são os trabalhadores a pagar o tão famigerado défice, contraído não por quem trabalha, mas por políticas erradas, para tal são apresentadas soluções velhas para problemas "novos". O combate prioritário ao desemprego e as politicas de incentivo ao emprego são apresentadas com medidas que, como já se verificou anteriormente, serem de efeito duvidoso. Mais uma vez são os Funcionários Públicos e por arrasto todos os outros trabalhadores a sofrerem na pele a contenção salarial, não há aumentos salariais para 2010.

O governo cria então um facto politico, a lei das finanças locais da região Autónoma da Madeira, e faz disso um problema maior, para no fundo distrair a opinião pública do verdadeiro problema e das medidas lesivas para o interesse geral das pessoas, que constam nesye orçamento. Ao atingir um défice de 9,3%, criado como referi anteriormente por politicas que não trouxeram a melhoria das condições de vida de quem trabalha, nem a criação de novos empregos, verifica-se que continua a ser o sector financeiro (bancos, seguros e afins...) os grandes beneficiários deste tipo de politicas. As mais valias criadas pelas especulações bolsistas continuam por tributar, os bancos continuam a ter lucros fenomenais numa altura de crise, sem que paguem mais impostos por isso. As grandes fortunas e o enriquecimento ilícito são assuntos esquecidos pelo governo.

Continua tudo na mesma, "uns comem tudo e outros não comem nada". è este o partido da esquerda moderna que temos e que demonstra mais uma vez (só para os mais distraídos), para quem governa e com quem está interessado em governar.