sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Nova Sessão Legislativa


Começou ontem a nova sessão legislativa na A.R.. Num ano de três eleições e em que pela A.R. irão passar para discussão e aprovação projectos leis importantíssimos para a vida de todos nós, como o do Código do Trabalho, não tenho a menor das duvidas de que este como outros projectos leis lesivos do interesse dos trabalhadores e do povo em geral, irão ser aprovados pelo PS sozinho ou acompanhado pelos outros partidos de direita. Tal como o fizeram ao longo de todos estes anos os partidos ditos de governo (e este não será excepção), quando chegar a altura iremos ve-los a dar uns pozinhos aos mais desfavorecidos para que estes se esqueçam da trampa de governação que tiveram durante estes anos.
Como diz uma amiga minha, temos muita pena que todas as promessas não cumpridas não tenham pena de prisão efectiva, se fosse esse o caso teríamos de fazer novas cadeias para lá colocar todos aqueles que nos governaram até hoje ao longo deste trinta e tal anos de democracia representativa. De promessas não cumpridas estamos todos fartos.
Que mais irão ainda inventar para enganarem o ZÊ ??? (este Zê nada têm a ver com o outro)
E porque são infelizmente os trabalhadores que sentem na pele toda uma crise gerada por outros que continuam a ficar cada vez mais ricos, mesmo fechando empresas, deixo aqui uma pergunta feita pela deputada Ilda Figueiredo à Comissão Europeia sobre de quem deve ser a prioridade no pagamento das dívidas aos trabalhadores em caso de insolvência e falência das empresas. Estes problemas não interessam ao PS, pois pelo que se vê continuam muitos trabalhadores à espera de receber aquilo a que tem direito sem que este ou outro governo se interesse por eles.
Pergunta escrita de Ilda Figueiredo no PETrabalhadores e trabalhadoras despedidos por insolvência e falência de empresas, como são exemplos duas fábricas em Vila Nova de Gaia (a Brax Portuguesa - Fábrica de Confecções, Lda. e a Molin - Materiais de Desenho Mário Lino), esperam há vários anos, que lhes paguem indemnizações e outros direitos salariais que continuam em dívida.Ora, sabendo-se que já foram vendidos os patrimónios das respectivas empresas, não se pode aceitar que os trabalhadores não sejam os primeiros credores a serem ressarcidos dos seus créditos nem tão pouco o atraso que já ultrapassa quatro ou cinco anos.Assim, solicito à Comissão Europeia que me informe das posições que existem nos diversos Estados-Membros quanto à prioridade no pagamento das dívidas aos trabalhadores nos casos de insolvência e falência de empresas.

Sem comentários: