Sócrates chegou hoje á Venezuela em visita de Estado e ficará por lá três dias. Levou, como não poderia deixar de ser uma comitiva de cerca de 80 empresários. Terá encontros com Hugo Chavez, com a comunidade portuguesa e segunda nota de informação fará a assinatura de vários acordos comerciais. Após uma reunião a sós com o chefe de Estado venezuelano, os dois países assinam um acordo complementar ao acordo de cooperação de 2004, pelo qual Portugal pagará em exportações cerca de um terço do total das importações que fizer de petróleo venezuelano. Por esta via, cerca de 10 mil dos 30 mil barris de petróleo que Portugal importar da Venezuela serão pagos directamente com produtos exportados por empresas nacionais, com especial destaque para produtos farmacêuticos, agro-alimentares, tecnológicos e materiais de construção.
Ora aqui está uma aposta bem feita por Portugal e pelo governo Português. A Venezuela como sabemos é um dos maiores produtores de petróleo do mundo. Ao fazer esta troca comercial com Portugal, Chavez está a garantir ao seu povo melhores condições de vida. São produtos de que a Venezuela têm carência e que Portugal produz ( sim porque também produzimos alguma coisa, lol lol lol).
Pena é que este acordo não beneficie tal como o vai fazer o Presidente da Venezuela com o seu povo, a nós Portugueses, é que esta troca comercial para nós não vai trazer nada de novo, o preço do petróleo vai ser o mesmo e sempre com tendência para subir e quem ganha são as petrolíferas, as multinacionais Portuguesas do ramo da farmacêutica também vão encher os bolsos, etc, etc. Mas pelo menos numa coisa este acordo serve, para dar mais condições sociais a um dos lados. A riqueza de um país deve estar ao serviço de todos e não só de meia dúzia como acontece quase em todo o resto do mundo. Chavez está a fazer com que apareça uma nova ordem mundial e com isso, faz com que muitos descontentes voltem a acreditar que é possível uma outra situação.
Ora ai está uma coisa que Sócrates poderia aprender com Chavez, é que não se deve governar só a pensar nos que já tudo têm, do outro lado estão os que mais precisam os trabalhadores, os reformados os pequenos e médios comerciantes e industriais que cada vez se vêm mais "enforcados " com estas politicas de garrote por causa de um défice alto que nenhum deles teve a culpa da sua existência. Controlassem as despesas publicas e não esbanjassem tanto dinheiro em obras que no seu final custam mais de quatro e cinco vezes o valor inicialmente previsto e acordado.
Tenhamos esperança de que um mundo novo se possa criar.
E tu oh meu, vê lá se por aí aprendes alguma coisa. Isso é que era "porreiro pá".
1 comentário:
Com o que ele entiende e habla de "espanhuel" duvido muito...
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