quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Siléncio... porque morreu um poeta.


Portugal ficou mais pobre, porque morreu um poeta.
Rosa Lobato de Faria nasceu em Lisboa em Abril de 1932. Poeta e romancista, hoje uma referência obrigatória na nova ficção portuguesa, tem o essencial da sua poesia reunido no volume "Poemas Escolhidos e Dispersos", de 1997.
Em 1999, publicou "A Gaveta de Baixo", um longo poema inédito acompanhado por aguarelas do pintor Oliveira Tavares.
O seu primeiro romance, "O Pranto de Lúcifer", veio a público em 1995. Seguiram-se-lhe Os "Pássaros de Seda" (1996), "Os Três Casamentos de Camilla S."(1997), "Romance de Cordélia" (1998), O "Prenúncio das Águas" (1999), Prémio Máxima de Literatura em 2000) , "A Trança de Inês" (2001), "As esquinas do Tempo".
Fiquei triste, fico sempre triste quando alguém parte. Fica no entanto a sua obra e fica em mim uma grande saudade.


1 comentário:

Paula Chorão disse...

Realmente uma grande senhora, que pela sua postura delicada e sofisticada e possívelmente por ter exercido actividades tão versáteis e se ter iniciado na televisão como apresentadora de programas, justamente por isso, não se ter encaixado e daí nunca ter sido devidamente acolhida na dita "elite intelectual". Mas como já é apanágio no nosso país aclamar e reconhecer as pessoas de mérito num período "Post Mortem"..., temos o exemplo perfeito em Fernando Pessoa.

Não se consegue mudar a mentalidade de um povo de um dia para o outro, mas será que algum dia vamos conseguir vangloriar, apreciar, elogiar, aclamar explíctamente e em vida, sem receio, sem falso orgulho, sem hipocrisia o real valor de quem na realidade o tem?